sexta-feira, 25 de março de 2016

Easyrider


Eu quis saber, quis descobrir meu lugar
Quis encontrar onde me encaixar ou o que encaixasse em mim
Investiguei e revirei o meu passado
E procurei por provas – evidências
E me achei num nó pior do que pensei
E eu tentei desatar fio por fio
Buscando o fio da meada
Por mais que eu saiba, descobri que eu nada sei
Pois para saber é preciso trilhar o caminho
Registrar cada momento
E buscar seguir o rumo, mesmo que haja uma pedra
Uma tempestade
O rumo estará lá, a meta, a seta (incerta), é bem verdade
Mas aponta
Aqui me apresento como alguém que quis saber
[o que ia ser quando crescer]
E hoje só quer ser, e o que vai ser do meu futuro?
Eu não sei, mas saberei seu eu for

Paola, 16 anos

(Com arroubos de escritora e talento tão incerto como o ritmo desta “poesia “).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

O PAPEL DO TERAPEUTA por Aidda Pustilnik

  O cliente perceber que o terapeuta está com ele. As vezes é triste ser terapeuta, porque a pessoa estava pronta para fazer a ação e não ...