Eu quis
saber, quis descobrir meu lugar
Quis
encontrar onde me encaixar ou o que encaixasse em mim
Investiguei e
revirei o meu passado
E procurei
por provas – evidências
E me achei
num nó pior do que pensei
E eu tentei
desatar fio por fio
Buscando o
fio da meada
Por mais que
eu saiba, descobri que eu nada sei
Pois para
saber é preciso trilhar o caminho
Registrar
cada momento
E buscar
seguir o rumo, mesmo que haja uma pedra
Uma
tempestade
O rumo estará
lá, a meta, a seta (incerta), é bem verdade
Mas aponta
Aqui me
apresento como alguém que quis saber
[o que ia ser
quando crescer]
E hoje só
quer ser, e o que vai ser do meu futuro?
Eu não sei,
mas saberei seu eu for
Paola, 16 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.