terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Como água para chocolate

Em 1669, Brant, um químico de Hamburgo que buscava a pedra filosofal descobriu o fósforo.
Minha avó, luz do amanhecer, que era uma índia kikapoo dizia que todos nascem com uma caixa de fósforos dentro de si, mas não podemos acendê-los sozinhos.
Necessitamos, como nesta experiência, de oxigênio e da ajuda de uma vela. Só que, em nosso caso, o oxigênio deve vir do hálito da pessoa amada. A luz da vela pode ser qualquer coisa. Uma melodia, uma palavra, uma carícia, um som, qualquer coisa. Enfim, algo que dispare o detonador e acenda um dos fósforos.
Agora, cada pessoa deve descobrir quais são seus detonadores para poder viver, porque é a chama do fósforo que nutre a alma de energia. Se não há detonador para os fósforos, a caixa umedece e jamais poderemos acender nem um deles.
Há muitas maneiras de secar uma caixa de fósforos úmida. Pode ter certeza de que tem remédio. Claro que também é importante acender os fósforos um por um, porque se uma emoção intensa acender todos os fósforos de uma vez produzirá um resplendor tão forte que aparecerá diante de nossos olhos um túnel esplendoroso que nos mostra o caminho que esquecemos ao nascer e nos chama de volta a nossa perdida origem divina.

Desenvolvimento de uma metáfora colocada por “John”, médico de “Tita”, a personagem principal do filme: “Como água para chocolate”.

O PAPEL DO TERAPEUTA por Aidda Pustilnik

  O cliente perceber que o terapeuta está com ele. As vezes é triste ser terapeuta, porque a pessoa estava pronta para fazer a ação e não ...