quinta-feira, 15 de março de 2012

Convite

Pois fica decretado,
A partir de hoje,
Que terapeuta é gente também.
Sofre e chora,
Ama e sente,
E, às vezes, precisa falar.
O olhar atento,
O ouvido aberto
Escutando a tristeza do outro
Quando, às vezes, a tristeza maior
Está dentro do seu peito.
Quanto a mim,
Fico triste e fico alegre
E sinto raiva também.
Sou de carne e sou de osso
E quero que você saiba isso de mim.
E agora,
Que já sabe que eu sou gente,
Quer falar de você
Para mim?

Clara Feldman de Miranda

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