Pois fica
decretado,
A partir de
hoje,
Que
terapeuta é gente também.
Sofre e
chora,
Ama e sente,
E, às vezes,
precisa falar.
O olhar
atento,
O ouvido
aberto
Escutando a tristeza do outro
Quando, às
vezes, a tristeza maior
Está dentro
do seu peito.
Quanto a
mim,
Fico triste
e fico alegre
E sinto
raiva também.
Sou de carne
e sou de osso
E quero que
você saiba isso de mim.
E agora,
Que já sabe
que eu sou gente,
Quer falar
de você
Para mim?
Clara Feldman de Miranda