sexta-feira, 13 de maio de 2016

OUSADIA


Buscar o aparente impossível
Acreditar no infinito em ti
Ir além, quando o caminho parece findo
Opor, transpor, alçar voo

Sorver a cicuta da tempestade interior
Banhar-se nos seus mistérios
Ousar te perder e permitir te encontrar
Sem esquecer, jamais, de te perder de novo
Mostrar-te frágil, quando te entendes assim
E quando todos te querem forte
Emergir do poço dos teus lamentos
Poderoso, renovado e cheio de amor

Sonhar um mundo livre
Acreditar que podes mudar o que te oprime
Concretizar, em ação, teu sonho
Ousar se opor, transpor, alçar voo

Agarrar a experiência presente
Com unhas, dentes e sorrisos
Viver sem culpa e sem projetos
Simplesmente ser, viver

Fonte: 
GUSMÃO, Sonia M. L. Ousando Ser Feliz: temas de Psicologia Humanista. João Pessoa: Universitária/ UFPB, 1999. 


terça-feira, 3 de maio de 2016

ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA

VISÃO DE HOMEM

Autodeterminado.

Influenciado por todas as circunstâncias de sua existência.
 Livre para escolher.
Responsável por sua vida, por suas escolhas e pelas conseqüências de suas escolhas.
Construtivo.
Positivo.

O QUE É A ACP?
A ACP é um modelo de pensamento e de atuação criado por Carl Rogers (1902-1987), que facilita para a pessoa a retomada da responsabilidade por sua própria experiência, tornando-a sujeito de seu próprio vivido.
A Psicoterapia Centrada na Pessoa possibilita ao indivíduo TORNAR-SE o que realmente É.

TENDÊNCIA ATUALIZANTE

“Todo organismo é movido por uma tendência inerente para desenvolver todas as suas potencialidades e para desenvolvê-las de maneira a favorecer sua conservação e enriquecimento” (Rogers, 1977).
“O ser humano é um organismo com características próprias de um ser positivo, progressista, construtivo, realista e, em especial, merecedor de confiança” (Holanda, 1993).

CONDIÇÕES FACILITADORAS DO CRESCIMENTO PSICOLÓGICO

Compreensão Empática: Capacidade de apreender o vivido do outro.
Consideração Positiva Incondicional: Confirmação do outro enquanto um ser existente para minha subjetividade; é a consideração de sua totalidade e sua essência.
Congruência (Autenticidade): Capacidade de sermos o que realmente somos; transparentes e voltados para a relação.

Estes três requisitos são fundamentais no processo de crescimento do cliente. Ele não precisa só ser ouvido, ele precisa ser escutado e compreendido em suas diferenças e em sua realidade. Ninguém conhece melhor a sua vida e o seu sofrimento que ele próprio. Portanto, só ele pode decidir o que é melhor para si. O terapeuta entra no papel de possibilitar condições para que o cliente descubra por si o que é melhor para sua vida. 
Rogers os chamou de “Condições necessárias e suficientes para a mudança terapêutica de personalidade”.
Elaborado por: Ana Lúcia Palma
                        Psicóloga CRP 01/6287 



MEU CREDO PSIQUIÁTRICO


Se a pessoa espiritual não estiver presente atrás da barricada da psicose, embora condenada à impotência expressiva e instrumental, se, portanto, não for verdade que a pessoa espiritual ainda que vulnerável a perturbações seja imune à destruição pelo psicofísico, então não valerá a pena ser psiquiatra.
Porque se a pessoa espiritual não for poupada de todo o mal e de toda a decadência do psicofísico, se ela, pelo contrário, for afetada e afligida, em nome de quem deveríamos nós então, ser médicos?
Ser psiquiatra só vale a pena enquanto o podemos ser, não "para"o organismo psicofísico, mas em função da pessoa espiritual, a qual, por assim dizer, espera ser libertada por nós do "handicap"psicofísico.
Agora devo, porém, pronunciar ainda o meu segundo CREDO: se não houver o antagonismo noopsíquico facultativo, se não houver, por conseguinte, uma possibilidade de a pessoa espiritual poder se opor à psicose como doença psicofísica, nunca estaremos em condições de proceder a uma psicoterapia (ou mesmo uma Logoterapia) nas psicoses; só enquanto pudermos contar com aquele antagonismo facultativo, só então, podemos também contar com o êxito. Em outras palavras: fundamentalmente, só se o primeiro Credo for verdadeiro, vale a pena ser psiquiatra, e só se o segundo Credo for verdadeiro, estou em condições de ser psiquiatra.
A pessoa espiritual situa-se, essencialmente, além de toda morbidez e mortalidade psicofísicas, se assim não fosse, eu não desejaria ser psiquiatra: não teria sentido. E a pessoa espiritual é, essencialmente, aquela que pode opor-se a toda morbidez psicofísica, e se assim não fosse, eu não poderia ser psiquiatra, por conseguinte, não teria utilidade. 
Viktor Emil Frankl



Fonte: A Associação de Logoterapia Viktor Emil Frankl – ALVEF

O PAPEL DO TERAPEUTA por Aidda Pustilnik

  O cliente perceber que o terapeuta está com ele. As vezes é triste ser terapeuta, porque a pessoa estava pronta para fazer a ação e não ...