O homem observava o casulo há dias quando percebeu que nele se abria um
pequeno orifício. Durante horas, a borboleta tentou fazer passar seu corpo
pela abertura.
De repente parou, como se não conseguisse ir adiante. O homem resolveu
ajudá-la. Com uma tesoura cortou o restante do casulo. A borboleta deixou o facilmente. Mas seu corpo era pequeno; estava murcho e as asas
amassadas.
O homem continuou observando. Esperava o momento em que as asas se
abrissem e se esticassem para o primeiro voo.
Mas nada aconteceu. A borboleta rastejava, o corpo murcho, as asas
encolhidas. Jamais foi capaz de voar.
Ansioso para ajudar, o homem não sabia. Não conhecia o processo da
metamorfose que permite o voo da borboleta. Pois que é o seu esforço que
lhe dá esta capacidade: ao comprimir seu corpo pelo orifício do casulo,
secreta a substância necessária para esticar as asas e voar. Como a borboleta, também nós precisamos de esforço muitas vezes em
nossa vida. Sem obstáculos e a força necessária para vencê-los, ficaríamos
enfraquecidos, jamais seríamos capazes de voar.
Anônimo
Fonte: Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?
John Powell
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